A gestão do prefeito Marcelo Oliveira (PT) enfrenta um desafio considerável: resolver a situação financeira da Prefeitura de Mauá. Recentemente, Oliveira esteve em Brasília para se reunir na sede da Caixa, buscando soluções para a antiga dívida municipal. Essa dívida, contraída em 1991 e renegociada em 2015 durante o governo de Donisete Braga, diminuiu de R$ 3 bilhões para R$ 482,54 milhões, distribuídos em 240 parcelas de R$ 2,71 milhões.
Nos três primeiros anos da administração atual, aproximadamente R$ 133 milhões foram pagos à Caixa, cobrindo os juros do parcelamento conforme o acordo assinado há oito anos. No entanto, mesmo com esses pagamentos, a dívida atualizada alcança cerca de R$ 560 milhões. A estratégia da administração envolve aproveitar a boa relação com o governo federal desde o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tentar reavaliar os valores a serem pagos.
O prefeito expressou a urgência de resolver esse fardo financeiro para permitir investimentos cruciais para o município. Ao assumir em janeiro de 2021, Marcelo Oliveira encontrou uma situação precária, com uma dívida de curto prazo de R$ 165 milhões deixada pela gestão anterior. Para lidar com isso, foram reduzidos valores de contratos e criado um comitê para negociar dívidas, resultando na melhoria da capacidade de pagamento do município. A dívida de 1991, originada por um empréstimo para obras de canalização de rios e córregos, representou o maior débito individual de Mauá, levando a cidade a ser impedida de receber o repasse do Fundo de Participação dos Municípios entre 2005 e 2015.
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