No último domingo (03/12), uma família de Rio Grande da Serra vivenciou momentos de constrangimento e indignação ao se deparar com a falta de espaço e a ausência de um coveiro no cemitério local para o sepultamento de um ente querido. Diante da situação desesperadora, a família solicitou ajuda ao vereador Akira do Povo (Podemos), que prontamente se mobilizou para auxiliá-los.
O parlamentar realizou uma transmissão ao vivo, expondo a difícil situação enfrentada pelos familiares, que se viram obrigados a abrir a cova por conta própria. O episódio ainda envolveu um embate com o secretário da prefeita Penha Fumagalli, Wilson Souza, presente no local. Thaís Elisa da Silva Prudêncio, irmã gêmea da vítima de afogamento, Paulo da Silva Júnior, de 26 anos, expressou sua indignação diante do ocorrido: 'Fomos vítimas de um descaso por parte do município. Passamos por um momento de grande constrangimento.
Meu irmão desapareceu na sexta-feira e foi encontrado no sábado. Não pudemos realizar um velório devido ao estado avançado de decomposição do corpo. A funerária contatou o cemitério, mas fomos informados de que não havia um coveiro disponível, já que seu expediente é apenas de segunda a sexta-feira. Apenas auxiliares estavam presentes no cemitério. Além disso, fomos confrontados com a grosseria de um secretário, que chegou a agredir verbalmente um dos funcionários', desabafou.
Maurício da Silva, tio da vítima, foi uma das pessoas que se viu obrigado a auxiliar na abertura da cova para o sepultamento de seu sobrinho: 'Após a funerária contatar a prefeitura e alertar sobre a urgência do enterro, nos informaram que a cova número 44 estava disponível, mas era necessário abri-la. Iniciamos o trabalho, porém fomos confrontados por um secretário da Prefeitura que não demonstrou sensibilidade diante da dor de nossa família. Foi uma situação deplorável, que gerou indignação a todos nós.
O descaso do município nos submeteu a um grande constrangimento em um momento já de sofrimento e dor', lamentou profundamente."
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